25 de out. de 2011

Remoção de Nitrogênio e Fósforo de Esgotos Sanitários Tratados Utilizando Zona de Raízes em Pequenas Propriedades Rurais no Aquífero Carste




O Aquífero Carste é manancial de abastecimento para a Região Metropolitana de Curitiba, localizado em 7 municípios, entre eles Almirante Tamandaré. Nessa região o esgoto é problema para a qualidade do aquífero, tendo 32,8% dos domicílios com fossa, e 60,7% despejando o esgoto in natura no solo e cursos d’água. Uma solução para o problema de esgoto é o Sistema de Tratamento por Zona de Raízes (ZR). O objetivo do trabalho foi estudar a remoção de nitrogênio e fósforo do esgoto sanitário tratado utilizando processo ZR em uma propriedade da área rural situada na região do Aquífero Carste. O desenvolvimento do trabalho iniciou-se pelo levantamento de dados do local por meio de revisão bibliográfica. O reconhecimento da área e o início das atividades em campo ocorreram e vinte e seis visitas a campo. Para o dimensionamento da ZR utilizou-se o método de Reed bem como equações de vazão, tempo de detenção, volume, entre outras. Para a escolha das plantas da ZR consultou-se a bibliografia. Para as coletas utilizou o equipamento boiler em dois pontos de amostragem (entrada e saída do sistema), totalizando na pesquisa cinco coletas. Para análise das amostras seguiram as metodologias do Standart Methods. Para a construção da ZR foram escolhidos materiais baseados em outros trabalhos de pesquisa. Como resultado obteve-se o tipo de ZR escolhido que é o de fluxo horizontal subsuperficial. No dimensionamento obteve-se como comprimento,
largura e profundidade, 5,85 m, 1,16 m, e 0,35 m respectivamente. A ZR mostrou-se eficiente na remoção do nitrogênio amoniacal, tendo uma eficiência média de 62,60% na remoção e para o fósforo a eficiência média foi de 50%. A ZR mostrou-se eficiente na remoção de DBO5 e a DQO, sendo 70,53% e 52,95%, respectivamente, na remoção média. O sistema de ZR mostrou-se eficiente na remoção de nitrogênio amoniacal e fósforo, apesar das particularidades negativas como o início do seu funcionamento na estação do inverno e o pouco tempo para aclimatação das plantas na ZR, o que não propiciou o desenvolvimento das plantas aquáticas e por consequência a formação de possíveis falhas no tratamento.
Relatório Final PIBIC 2010/2011 de Bruno Guilherme Vodonis

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